Pessoal, e agora? O pequeno anda pela casa todo animado, pois está com o primeiro dentinho mole na boca. Eu e marido também estamos animados! Mas eu vou contar pra vocês, eu sou corajosa pra muita coisa, mas dente mole?? Não sei, não!
Não é nenhuma novidade, a gente sabe que vai acontecer, mas... e se elezinho precisar de ajuda pra tirar o dentinho, balançar ou algo assim? Já pedi pra marido pra ficar alerta e
disponível, enquanto eu tento ficar calma!
Rsrs.
Ai, ai... Já contei pra vocês do primeiro dia dele na creche? E da farpa no dedo?
No primeiro dia dele na creche, eu passei um sufoco – que eu sabia que o dia estava pra chegar, mas Calma e Preparo não me encontraram e eu fiquei foi tensa mesmo! Meu coração apertou tanto naquele dia. Ainda bem que marido estava comigo pra me tirar da sala e me botar no carro, à caminho do trabalho - que o que eu queria mesmo era levar ele de volta pra casa ou ficar com ele até ele acordar, pra ele não sentir a minha falta ao me procurar...
E, tempos atrás, passei por outro sufoco! Encontrei uma farpa na mãozinha dele - e, considerando-se o tamanho do dedinho do menino, a intrometida era bem grande. Primeiro, eu tentei me convencer de que era um rabisco… porque já fui logo imaginando a cena cirúrgica que ia ser: eu tentando operar o dedo dele, apavorando a criança e traumatizando ele pra toda vida!
Caso de emergência, pensei.
Exagero??
EU SEI!Mas, hey! Eu sou exagerada, mas sou mãe. A mãe dele. Então, lá fui eu fazer o que era preciso. Respirei fundo, e estava explicando pra ele que...
Ok. Parando aqui, por favor. Qual das opções abaixo vocês acham que é verdadeira:
( ) – Ele chorou, chorou e a farpa ainda continua guardadinha lá no dedo dele?
( ) – Ele chorou, eu fiquei nervosa e tive até que chamar o pai?
( ) – Ele chorou, mas eu tive de continuar até tirar a dita cuja de lá… e depois a criança é quem teve que me consolar?
Nenhuma das respostas acima. Eu estava prestes a iniciar o procedimento, e ele já foi logo me informando: “Eu não vou nem chorar, que eu não sou mais bebê, sou menino grande!”
Não tô nem brincando.
Um orgulho, este menino!
(E não chorou mesmo.)
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Então, fica pra história: a criança que mora aqui em casa não faz drama, nem se apavora.
Só a mãe... Rsrs.
A gente se fala.
Bjs!
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Atualização:
E pra quem chegou agora, eis o que aconteceu, logo após eu terminar este texto!
Nosso menino estava prestes a tirar um cochilo, quando ouvimos: "Mamãe! Papai! Vem cá."
E lá estava ele, com o dentinho na mão! Nosso Super-Menino fez tudo sozinho.
E a emoção, gente?
"Nosso menino está crescendo!", falei pra marido.
Te amamos tanto, filho.